O prefeito David Almeida (Avante), em entrevista nesta terça-feira, 12, ao programa “Manhã Bandeirantes”, comandado pelo apresentador Datena, falou no “anjo da morte” da “última praga do Egito” para delinear a nova onda do novo coronavírus em Manaus.

De acordo com o prefeito, o número de internações nos primeiros nove dias de pessoas com covid-19 deu um salto de 1342, contabilizados em dezembro do ano passado, para 1524.

Ou seja, a continuar nesse ritmo, no final de janeiro o número de internações pode mais do que duplicar.

Ainda de acordo com o prefeito, a quantidade de leitos, hoje, em relação ao ao passado, dobrou e mesmo assim pacientes são intubados na recepção de hospitais da rede privada de saúde enquanto que filas infindáveis são formadas nos hospitais privados por pacientes com covid-19.

“Parece que o ‘anjo da morte’ está passando em cada casa da “última praga do Egito” está passando em cada casa”, descreve David Almeida, que lembrou o apoio do governo federal no transporte  55 mil metros cúbicos de oxigênio de outros estados para Manaus para suprir os estoques locais já exauridos.

Em tom de frustração,  o prefeito de Manaus falou do incremento de 150 leitos com a reabertura o Hospital Nilton Lins, que podem acabar insuficientes com o surgimento de novos pacientes que aglomeram nas festas clandestinas quando deveriam estar em casa.

“Decretos já foram assinados sem muito sucesso. As pessoas continuam se aglomerando em festas clandestinas”, lamentou.

Para enfrentar a nova onda da doença, o Hospital Universitário Getúlio Vargas será reforçado com mais 150 leitos, o que daria um total de 300 somados aos leitos do hospital Nilton Lins.

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