Em entrevista ao apresentador de TV Sikêra Jr., da TV A Crítica de Manaus, durante agenda na manhã de sexta-feira (23), Jair Bolsonaro disse que a culpa pelo atraso no orçamento de 2021, aprovado nos prazo limite da última quinta-feira (22), é do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Era pra ter sido decidido no ano passado, só que o Rodrigo Maia, na Câmara, dificultava muito a vida da gente”, disse antes de elogiar os atuais presidentes das Casas Legislativas, Arthur Lira (PP-AL) e  Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O presidente também definiu a reforma tributária como a mais importante para ser votada este ano. “Eu tenho conversado com o ministro Paulo Guedes que não é fácil ser feita, que quando chega na hora do voto cada um puxa para o seu lado, os interesses de governadores, prefeitos, presidente, o que é normal”, disse. “Então tem que ser a reforma que passe pelo Parlamento. Não é a que eu quero ou a que ele quer ou a que o Parlamento quer.”

Bolsonaro justificou seu pessimismo em um texto mais amplo da reforma tributária em sua própria experiência na Casa.”Eu passei 28 anos dentro da Câmara e essa reforma tributária nunca foi pra frente”, afirmou. Atualmente, o parlamento brasileiro se divide na discussão de duas Propostas de Emenda à Constituição (a PEC 45 e a 110) e uma terceira proposta, apresentada pelo governo no ano passado. Nenhuma delas está pronta para votação em nenhuma das casas.

Pandemia

Entre ponderações sobre o cenário econômico, o presidente – que estava acompanhado de ao menos outros cinco ministros no estúdio – voltou a fazer ameaças caso haja o agravamento da crise social causada pela covid-19.

“Eu tô junto com os meus 23 ministros, da Damares ao Braga Netto, praticamente conversados sobre isso aí se o caos generalizado se implantar no Brasil pela fome, pela maneira covarde como alguns querem impor certas medidas restritivas para o povo ficar dentro de casa”, disse o presidente entre cumprimentos a uma pessoa vestida com cabeça de burro.

Bolsonaro justificou seu pessimismo em um texto mais amplo da reforma tributária em sua própria experiência na Casa.”Eu passei 28 anos dentro da Câmara e essa reforma tributária nunca foi pra frente”, afirmou. Atualmente, o parlamento brasileiro se divide na discussão de duas Propostas de Emenda à Constituição (a PEC 45 e a 110) e uma terceira proposta, apresentada pelo governo no ano passado. Nenhuma delas está pronta para votação em nenhuma das casas. (Congresso em Foco)

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