O empresário Francisco Dantas, contratado sem licitação pela Seduc para o transporte escolar no interior do estado, compareceu à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e, em reunião a portas fechadas no gabinete da Presidência, negou as acusações de pagamento de “mensalinho” de R$ 20 mil para agentes políticos. 

Estranho, não é mesmo?

E agora como fica?

Francisco Dantas compareceu por livre e espontânea vontade ao Ministério Público de Contas e, frente a frente com o procurador Carlos Alberto Almeida, denuncia um suposto “esquemão” que o levaria à Aleam na tarde de ontem (11) para falar das “mutretas” reveladas ao procurador.

Por que negou? A pretexto de que negou o que já havia declarado com todas as letras ao procurador Carlos Almeida e gravado em vídeo?

Muito estranho.

Mas, qual a necessidade de “confinar” o tal empresário e ouvi-lo a portas fechadas, entre quatro  paredes? Qual a explicação para o segredinho? E por que depois do encontro a portas fechadas o empresário não foi colocado para falar com a imprensa?

Sabe-se lá.

Sabe-se, contudo, que tudo (para rimar), tim-tim por tim-tim, precisa ser muito bem esclarecido.

O deputado Wilker Barreto, em vídeo divulgado nas redes sociais, garante que a reunião não foi de compadre e diz que pediu à Presidência da Casa que enviasse a gravação do depoimento do empresário aos órgãos de controle – provavelmente ao MPC e TCE.

O resto não passa de blá-blá-blá. Só e nada mais.

Ah! dias antes da reunião, o Fato Amazônico advertia de que o empresário poderia deixar a Aleam como herói ou como um grande mentiroso.

Como diz a sabedoria popular: “Devagar com o andor, que o santo é de barro”.

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