A Sessão Plenária, da quinta-feira (25), foi de alerta à forte presença do garimpo ilegal no Rio Madeira, amplamente divulgado ao longo da semana. O deputado  Serafim Corrêa (PSB) abriu o Pequeno Expediente criticando  a ‘corrida do garimpo’ no leito do rio. Ele mostrou fotografias que correram o mundo, que mostram centenas de balsas de dragagem operadas por garimpeiros em fila ao longo do rio.

O parlamentar apontou que as balsas retratam um desastre ambiental anunciado, há algum tempo, e lamentavelmente as autoridades brasileiras (União, estados e órgãos de controle) falharam. “Este é o resultado da política equivocada do senhor ministro do Meio Ambiente Ricardo Sales, de ‘deixar a boiada passar,  em que os rios da Amazônia ficaram sem fiscalização pela ausência do Estado brasileiro”, lamentou. Ele acrescentou ainda que a consequência é a degradação do rio pelo uso do mercúrio na extração e pediu ação integrada em defesa do Rio Madeira.

O deputado Angelus Figueira (DC) argumentou que o crescimento do garimpo ilegal é fruto do empobrecimento do interior pela falta de políticas públicas voltadas à economia. “Essas imagens mostram o quanto empobreceu o interior do Amazonas e, o que é mais perverso, é que o interior ficou sem perspectiva e então acompanhamos a ‘corrida do ouro’ no garimpo ilegal. A situação está agravando nos últimos 30 anos. Ai deste estado se não fosse a Zona Franca de Manaus (ZFM), porém é um modelo que mostra que já não mantém o estado porque o Amazonas cresceu muito”, destacou.

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