Empresários amazonenses que estudam exportar pirarucu para a Ásia e Europa, visitaram esta semana a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé (a 524 km de Manaus), para conhecer as rotinas e processos das entidades que trabalham a pesca no Amazonas.

Na oportunidade, os visitantes acompanharam o trabalho dos manejadores de pirarucu da região e conheceram os principais desafios da economia sustentável a partir da pesca no Amazonas.

O pirarucu é um dos peixes de água doce mais apreciados do mundo e, nos últimos anos, expandiu o leque de consumidores no Brasil e no exterior, aumentando seu grande potencial econômico. Por isso, empresários e entidades organizadas pretendem fortalecer os elos da cadeia produtiva e impulsionar a economia regional e nacional a partir do pescado.

No mês de junho, a exportação do pirarucu foi tema de reunião entre os empresários amazonenses e representantes de órgãos vinculados ao Ministério da Agricultura e Federação dos Manejadores de Pirarucu do Amazonas (Femapam), na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Manaus.

Desde lá, há um estudo sobre as condições e estratégias para exportar o pescado com qualidade e regularidade para a Ásia e Europa.

Para o empresário Sung Un Song, além da exportação, o pirarucu tem potencial turístico muito grande. “Vimos uma grande oportunidade não apenas da exportação do pirarucu, mas também de explorar de forma sustentável um novo conceito de turismo durante a ‘A Pesca do Pirarucu’”, afirmou.

O empresário Leocádio Lopes destacou que é importante incentivar o trabalho que já é feito nas comunidades do Amazonas. “Esse trabalho precisa de incentivo e estímulo não apenas pela economia, mas para mostrar que produzimos e fazemos coisas boas na nossa região e no Brasil”, comentou.

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