As equipes de resgate continuaram pela segunda noite consecutiva buscando, entre os escombros, possíveis desaparecidos após a queda de uma ponte em Gênova, no noroeste da Itália, que deixou pelo menos 39 mortos e 16 feridos.

Embora não haja números oficiais dos desaparecidos, as autoridades italianas não descartam a possibilidade de haver dezenas de pessoas sob os escombros.

Durante a noite de ontem (15), as equipes de resgate não localizaram nenhum veículo sob os enormes blocos de cimento.

Os trabalhos de busca dos bombeiros se concentram nos blocos de cimento do pilar que se desabou na margem esquerda do rio Polcevera, onde alguns carros poderiam ser encontrados.

Enquanto isso, 15 pessoas permanecem hospitalizadas, nove delas em estado grave, no hospital San Martino, onde também se encontram os 39 corpos localizados.

O problema agora está concentrado nas casas que estão sob o que restou da ponte e nos 664 desalojados, 331 núcleos familiares, já que foi anunciado que muitos desses edifícios terão que ser destruídos.

Algumas equipes de bombeiros entraram nas casas para salvar animais de estimação ou pegar alguns remédios de emergência.

Espera-se que no próximo sábado possam ser realizados os funerais de algumas das vítimas, entre elas quatro turistas franceses e dois jovens albaneses que trabalhavam na Itália.

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, participará hoje de uma reunião na delegação de Governo da capital de Ligúria para conhecer os procedimentos dos trabalhos de busca e estudar onde recolocar as pessoas despejadas.

O acidente aconteceu na última terça-feira, por volta do meio-dia (hora local), quando um trecho de aproximadamente 100 metros da ponte Morandi desabou e sepultou os carros que circulavam pelo local naquele momento. (Agência EFE)

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