O governo dos Estados Unidos confirmou na sexta-feira, 24, o segundo caso de pessoa infectada com a nova mutação do coronavírus (2019-nCoV), surgida na China no final de dezembro. Assim como na primeira ocorrência, reportada no início desta semana, o paciente está em isolamento e teria contraído a doença na cidade chinesa de Wuhan, o epicentro da epidemia.

A rede de televisão CGTN informou haver 897 casos de contaminação na China, com base em dados oficiais. Até o momento, 26 pessoas morreram e mais de 30 receberam alta dos hospitais. Além dos Estados Unidos, há enfermos no Japão, na Coreia do Sul, em Singapura, na Tailândia e no Vietnã.

Não identificado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência sanitária do governo americano, o paciente é uma mulher de 60 anos residente em Chicago, no estado de Illinois, onde está internada em isolamento.

“Ela retornou aos Estados Unidos de Wuhan no dia 13 de janeiro de 2020 e telefonou para um profissional de saúde depois de sentir sintomas [associados ao 2019-nCoV] alguns dias mais tarde”, disse o CDC. “A mulher continua hospitalizada em um quarto isolado e passa bem”, concluiu.

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 As autoridades de saúde pública municipais e estaduais “estão investigando os locais por onde a paciente passou após retornar a Illinois e está identificado pessoas que possam ter sido expostas [à contaminação]”, afirmou o CDC.

O governo americano já havia anunciado nesta semana o início de triagens de passageiros vindos de Wuhan no aeroporto internacional de Chicago, dentre outros.

Na terça-feira 21, foi reportado o primeiro caso de 2019-nCoV nos Estados Unidos. O paciente, um homem da costa oeste dos Estados Unidos, retornou no dia 15 de janeiro de uma viagem da cidade chinesa de Wuhan. Segundo a emissora americana CNN, ele está em isolamento no Centro Médico Regional de Providence, no estado de Washington, onde ele é residente. (Veja.com)

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