As exportações do Amazonas somaram US$ 60,551 milhões em agosto, um aumento de 24,03% em comparação a agosto de 2018, e de 17,07% em relação a julho de 2019, de acordo com levantamento do Departamento de Estudo, Pesquisa e Informação (Depi) da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Seplancti). O estudo no Depi, na íntegra, está disponível na página www.seplancti.am.gov.br
Do total exportado, Outras Preparações Alimentícias (concentrado para bebidas, entre outros) se mantém como principal categoria de produtos da pauta (34,66%), seguido por Motocicletas (10,74%), somando ambos uma participação de 45,13%. Os principais destinos foram Colômbia e Estados Unidos, para onde foram destinados 36,72% das exportações. Motocicletas e outros ciclos apresentaram variação positiva na comparação com julho de 2019 (3,67%) e com agosto de 2018 (188,76%).
O agravamento da situação econômica na Argentina fez o país ficar em terceiro lugar como destino das exportações do Amazonas, fato que fez diminuírem as exportações de motocicletas para esse país e aumentarem as vendas desse produto para os Estado Unidos.
Importação – As importações do Amazonas em agosto registraram o valor total de US$ 862,133 milhões, o equivalente a 5,54% de participação nas importações do Brasil. Em relação a julho de 2019, ocorreu uma queda de 7,30%, e em comparação a agosto de 2018, houve um decréscimo de 7,72%. Isso reflete o déficit da balança comercial, com redução de 8,73% em relação a julho de 2019, e de 9,74% na comparação com agosto de 2018.
Essa diminuição nas importações foi provocada pela queda nas atividades industriais e pelo resultado negativo das vendas do comércio varejista na categoria de equipamentos para escritório, informática e comunicações, sendo que justamente a maior parte das importações se destina aos polos de produtos eletrônicos e de informática, que abastecem esse tipo de comércio.
Corrente de Comércio – A Corrente de Comércio do Estado do Amazonas (soma das importações com as exportações) totalizou US$ 922,685 milhões. Na análise por município, Manaus lidera as compras e vendas, com o total US$ 916,087 milhões, seguida por Presidente Figueiredo, que alcançou o valor de US$ 3,930 milhões.
Em agosto, a participação do Amazonas na Corrente de Comércio do Brasil alcançou os 2,69%. A capital Manaus registrou queda de 6,14% na comparação com agosto de 2018, e de 6,01% na comparação com julho de 2019. Essa diminuição de Manaus se deve à queda nas importações, que afetaram o polo de eletrônicos e informática.
Interior – Fora do eixo da capital, Presidente Figueiredo foi o maior município exportador (US$ 3,827 milhões), com participação de 12,04% das exportações do estado. O principal produto exportado foi Ferro-ligas (Ferronióbio), com destino à China. O segundo município que mais exportou foi Itacoatiara (US$ 1,003 milhões), com participação de 1,66% nas exportações estaduais, cujo principal produto exportado foi Madeira Serrada, com destino aos Países Baixos.
Presidente Figueiredo também teve destaque nas importações, com um volume de US$ 103 mil, ficando como importador entre os municípios do interior. Com participação de 0,01% nas importações do estado, tendo como principal produto Agentes Orgânicos de Superfície, oriundo dos Estados Unidos. Rio Preto da Eva foi o segundo maior importador (US$ 36 mil), com participação de 0,004% nas importações do estado, tendo Poliacetais como principal item, e Cingapura como origem.