Feirantes vinculados à Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), do Governo do Estado, agora vão poder realizar financiamentos por meio do Crédito Emergencial da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam). O benefício é fruto de uma parceria firmada entre as agências na tarde desta segunda-feira (06), que disponibilizará empréstimos de R$ 5 mil (sem avalista) a R$ 21 mil (com avalista) aos empreendedores.

O presidente da ADS, Sérgio Litaiff Filho, explica que a parceria é apenas mais uma demonstração da preocupação do Governo do Estado com os feirantes por conta do momento de retorno das feiras, pós-pandemia.

“O Governo sempre se preocupou com o setor primário e, nesse momento de retorno das atividades, não é diferente, pois queremos fomentar ainda mais o setor primário, agricultura familiar, os feirantes, minimizando ainda mais os impactos que eles sofreram durante os três meses de pandemia, dando um fôlego para eles e, quem sabe em um segundo momento, conseguimos fortalecê-los com novas aquisições para melhorar a estrutura deles nas feiras”, disse o presidente.

A linha de Crédito Emergencial para os feirantes da ADS contará com financiamentos de até R$ 5 mil sem avalista. Quem tiver o interesse em fazer um empréstimo com valor maior, pode realizar financiamento de até R$ 21 mil mediante apresentação e aprovação de avalista.

Quem já realizou mais de dois financiamentos na Afeam e não possui nenhum débito com o órgão, também pode aproveitar o financiamento de até R$ 21 mil sem a necessidade de avalista.

Representando a presidência da Afeam, o assessor de gabinete Kirk Douglas Bentes ressaltou que a adesão ao Crédito Emergencial por meio dos feirantes contará com uma linha de financiamento com até 180 dias para começar a pagar, com a menor taxa de juros anual do país, que é equivalente a 6%. 

“A Afeam trouxe junto à ADS a intenção de apresentar o crédito emergencial, a pedido do próprio governador Wilson Lima. Todos os feirantes ativos podem participar e ofereceremos todas as facilidades quanto a restrições financeiras e documentações”, completou.

Para o feirante Isaac de Souza, que atua com a venda de tapiocas e produtos oriundos da mandioca e castanha, o Crédito Emergencial é uma grande ajuda ainda mais nesse momento pós-pandemia.

“Esse capital de giro chega num momento muito importante porque a gente estava parado, descapitalizado e esse olhar que o Governo do Estado deu para a gente, governo nenhum fez. O que ele está fazendo pelo produtor rural, pelo pequeno produtor, pela agricultura familiar é um carinho que a gente nunca teve”, declarou o feirante.

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