A filiação do ex-governador Amazonino Mendes ao partido que surgirá da fusão DEM e PSL deverá ocorrer em outubro quando o “Negão”, em São Paulo, estará de volta a Manaus para os acertos finais.

Com a fusão dos dois partidos, que pretende garantir o maior espaço na televisão, a terceira via, e amealhar a maior fatia do fundo partidária, não significa afirmar que Amazonino Mendes assine a ficha de filiação do futuro “partidão”.

De modo inverso, ou seja, já filiado ao novo partido, o ex-governador deve chegar a Manaus habilitado para concorrer o governo do Amazonas e, talvez, pronto para comandar o partidão que nascerá fortalecido com a fusão DEM/PSL

Juntos, DEM e PSL formariam a maior bancada da Câmara com 81 parlamentares, reunindo em seus quadros nomes díspares que vão de Kim Kataguiri (DEM-SP), deputado que apoia o impeachment de Jair Bolsonaro, ao filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Com a junção, a nova sigla passará a dominar, ao menos em números, a direita política no Brasil.

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