O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho “zero um” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), defendeu, nesta sexta-feira (8/10), o pai em relação ao veto à distribuição de absorventes higiênicos para estudantes mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias.

“Quantos absorventes foram distribuídos pelo PT em 14 anos de governo?”, publicou o senador nos stories do Instagram, com as opções: “nenhum” ou “zero”.

O veto de Bolsonaro foi alvo de críticas de famosos e de parlamentares – inclusive, da própria base aliada ao governo. A bancada feminina da Câmara articula a derrubada do veto.

Ao vetar, o chefe do Executivo alegou que o projeto de lei (PL) n° 4.968/19, que cria o Programa Nacional de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, contraria o interesse público, “uma vez que não há compatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino. Ademais, não indica a fonte de custeio ou medida compensatória”.

Apesar de Bolsonaro afirmar na noite da quinta-feira que o projeto foi feito apenas para desgastá-lo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a questão da pobreza menstrual no Brasil é “crônica” e mesmo com o veto do presidencial trataria da questão com a ministra Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. (Metrópoles)

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