O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) disse, nesta quarta-feira (20/10), que vai denunciar o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), ao Ministério Público Federal (MPF). O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alega que o parlamentar alagoano cometeu, em tese, 20 crimes durante os trabalhos do colegiado.

Na lista das imputações penais citadas por Flávio, estão abuso de autoridade, vazamento de dados sigilosos, prevaricação com relação ao Consórcio Nordeste e até descumprimento da Lei de Segurança Nacional. Vale lembrar que o dispositivo foi revogado em setembro deste ano.

As declarações de Flávio foram dadas durante live, na qual ele chamou Renan de “vagabundo”. “Então, são 20 crimes cometidos pelo vagabundo do Renan Calheiros, que, em tese, podem ser investigados. Isso aqui vou juntar e encaminhar ao Ministério Público Federal”, disse o senador.

Além das críticas ao relator da CPI, Flávio ainda usou tom irônico para dizer que o parlamentar é “retardado”. Em seu relatório, Renan pediu o indiciamento do filho do presidente por divulgar fake news durante a pandemia.

“Renan, como advogado, vou te dar uma dica. Tem uma coisa que você pode se safar: é o artigo 26 do Código Penal, sobre os inimputáveis: ‘É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato’. Então, fica a dica aqui de advogado. Se você de repente alegar isso aqui, você vai acabar se safando desses vários crimes que podem ser imputados a você”, afirmou Flávio. (Metrópoles)

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