Priscila Augusta Lira de Castro, funcionária da Susam, desmentiu nesta segunda-feira, 17, em depoimento à CPI da Saúde, todas as informações de Maria de Belém Martins Cavalcante, ex-secretaria executiva do ex-governador David Almeida (Avante), sobre supostas irregularidades praticadas no órgão em 2017.

Segundo a funcionária, uma Ordem Bancária  jamais poderia ser assinada depois de um ano e que a destinada à indenização da empresa Norte Serviços foi assinada pela ex-secretária executiva Maria de Belém.

Ainda sobre o assunto, ela disse que uma Ordem Bancária só é paga se tem duas assinaturas, entre elas a de um secretário.

Priscila apresentou à CPI da Saúde vários documentos, como extrato bancário com o número da Ordem Bancária.

Ao ser indagada pelo presidente da CPI, deputado Delegado Péricles (PSL), a respeito da metodologia dos pagamentos, Priscila declarou que em 2017 a Sefaz repassava o recurso para a Susam e o banco responsável pela conta realizava os   pagamentos.

Priscila Augusta confirmou que ligou para Maria de Belém. Segundo ela, as ligações tinham por objetivo convocá-la para assinatura de documentos.

“A instrução do TCE deixa bem clara que os processos, depois de pagos, devem estar devidamente instruídos e com todas as assinaturas devidas, ou seja, para eu mandar para o arquivo definitivo/final é preciso que o processo esteja todo instruído. Na ocasião ela só tinha deixado alguns documentos pendentes que não tinham nada a ver com OB”, explicou Priscila, aos deputados.

Os membros da CPI resolveram suspender o depoimento do ex-secretário da Sefaz na gestão David Almeida, Francisco Arnóbio, sob a justificativa de que os pagamentos dos contratos em 2017 estavam sob responsabilidade da Susam.

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