Veja – O furacão Lorenzo chegou aos Açores na manhã desta quarta-feira, 2, provocando blecautes e derrubando árvores no arquipélago pertencente a Portugal e localizado no meio do Atlântico. Classificado como de categoria 1, com ventos de 150 km/h, o furacão só deverá se enfraquecer ao longo das próximas 48 horas, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), sediado em Miami.

As nove ilhas dos Açores ficam a 1.500 quilômetros de Portugal. Lá vivem 250.000 pessoas, inclusive uma comunidade brasileira.

“Este pode ser o (furacão) mais forte dos últimos 20 anos”, disse Carlos Neves, chefe da Agência de Proteção Civil dos Açores. “Embora tenha se movido ligeiramente para oeste nos últimos dias, ele nos afetou de uma maneira muito agressiva.”

O olho do furacão Lorenzo está próximo da ilha de Flores, no oeste do arquipélago, mas deve rumar rapidamente para o nordeste, onde perderá força. Deverá alcançar a irlanda como ciclone extratropical. Alertas de furacão ainda vigoram nas ilhas açorianas de Flores, Corvo, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira.

Segundo a Agência de Proteção Civil das ilhas, ninguém se feriu durante a passagem do furacão. Os danos causados pela tempestade restringiram-se a quedas de árvores, apagões e problemas nas redes de telefonia móvel. Ainda assim, as escolas e serviços não emergenciais não funcionarão no arquipélago nesta quarta-feira, 2, informou o governo regional. Os portos de algumas das ilhas também ficarão fechados. As autoridades ainda interditaram várias ruas e estradas.

A tempestade Lorenzo se tornou um furacão de categoria 5, com ventos de mais de 249 km/h,  durante um curto período no final de semana, mas chegou aos Açores na categoria 1.

A temporada de furacões se estende pelos meses de agosto a novembro. Até o momento, a tempestade Dorian foi a que causou um rastro de morte e destruição pelas Bahamas. O furacão, que atingiu a ilha como de categoria 5 (ventos acima de 249km/h) vitimou 50 pessoas e deixou 70 mil desabrigadas.

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