A ocupação do Rio Madeira no município de Autazes (AM), região do Rosarinho, não aconteceu por acaso. Ela foi minuciosamente planejada pela lideranças do movimento que tinham consciência que poderiam sofrer represálias das autoridades federais.

De acordo com reportagem do Estadão, edição desta quinta-feira, 26, áudios trocados entre garimpeiros mostram que parte do grupo defende que alguns garimpeiros façam tocaias na floresta para surpreender agentes de fiscalização em caso de abordagem.

A ideia – revela o jornal – é “largar bala” contra a polícia.

As informações trazidas pelo estadão mostram os garimpeiros do Madeira estão adotam a mesma ação de combate de um grupo guerrilheiro, com escolha de ponto estratégicos, emboscada e ataque de surpresa.

“Meu amigo, se você for contar tem mais garimpeiro que polícia em todo canto, entendeu. Se vocês ficarem entocados dentro de uma mata dessa aí, um lá na ponta, outro aqui. Se eles começarem, vocês largam bala, entendeu? Deixa a balsa bem pertinho da beira e larga bala”, diz um deles.

Além de revelar que os garimpeiros estão organizados para uma contraofensiva, a reportagem destaca o grau de conscientização dos invasores do rio Madeira como, por exemplo, que são numericamente superiores ao contingente policial local.

“Meu parceiro, o tanto de garimpeiro que tem, mano… Pode vir o comboio, pode vir o c* pra cima, que não dá conta, não. Nós temos que fazer é juntar os garimpeiros de todas as comunidades e ir para cima.”

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https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,em-audios-garimpeiros-em-rio-na-amazonia-falam-em-fazer-tocaia-e-largar-bala-contra-policia,70003908583

MPF recomendou aos órgãos federais medidas emergenciais de repressão a garimpo no rio Madeira, em Autazes

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