A ativista de direita Sara Fernanda Giromini, autodenominada Sara Winter, afirmou à revista IstoÉ que foi orientada pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado. As orientações teriam sido passadas durante a ação do acampamento do movimento 300 do Brasil, investigado por ações antidemocráticas.

“Ele [Augusto Heleno] pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia [Rodrigo Maia, então presidente da Câmara] e redirecionar todos os esforços contra o STF”, disse a ativista. Pelo Twitter, no entanto, General Heleno negou as acusações.

“Calúnias e acusações falsas da sra Sara Winter, sobre mim, foram divulgadas pela ISTO É, Fórum, Brasil 247 e vários sites “isentos”. Bancaram também essas mentiras, sem me consultar: a jornalista Mônica Bergamo, os deputados Ivan Valente, Paulo Teixeira e outros “democratas de peso”. Triste papel”, escreveu o ministro.

Sara Winter também afirmou que os deputados Bia Kicis (PSL-RJ), Daniel Silveira (PTB-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP) e Sargento Fahur (PSL-PR) teriam ajudado na organização dos atos do acampamento.

Além de criticar o Supremo Tribunal Federal, o 300 do Brasil pedia o fechamento do Congresso Nacional. Por causa das investidas, a ativista acabou sendo presa por determinação do ministro Alexandre de Moraes e, depois de solta, ficou proibida de se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Com informações de Metrópoles.

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