O governo vai propor ao Congresso pagar novamente o auxílio emergencial para pessoas de baixa renda afetadas economicamente pela pandemia da Covid-19 sem exigir, em um primeiro momento, contrapartida para cobrir as despesas com uma nova rodada do benefício.

A ideia da equipe econômica é pedir autorização ao Congresso para se endividar e poder fazer o pagamento fora das regras do teto de gastos e da meta fiscal.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial (também conhecida como PEC do Pacto Federativo) preverá um compromisso de compensação fiscal, como congelamento dos salários dos servidores, mas somente se o governo sentir necessidade disso adiante. Ou seja, sem prazo ou garantia de que isso realmente será adotado.

A necessidade de contrapartida vinha sendo defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como única condição para a retomada do auxílio. Lideranças do Congresso, contudo, sinalizavam que não aprovariam a PEC nesses moldes.

Assim, o governo encontrou uma fórmula para não correr o risco de ver o auxílio rejeitado.

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