O governador Wilson Lima (PSC) conseguiu, finalmente, após quase um ano de governo, substituir a velha política de governar pelo “novo” – bordão exaustivamente usado e abusado durante todo o processo de  eleitoral de 2018.

Quem diria, não é mesmo?

Que sirva de lição ao menos para o mais incrédulo dos incrédulos eleitores do Amazonas, o ex-governador Amazonino Mendes (sem partido) que, independentemente de não acreditar na proposta do novo, do então candidato, ironizava incessantemente, do discurso pueril de seu adversário.

Se Deu mal (o ex-governador).

Wilson Lima, que tem assistido de “papo para o ar”, do seu Posto de Comando (PC), instalado, confortavelmente, no bairro da Compensa, o crescimento mês à mês da arrecadação estadual, mudou a data de pagamento do funcionalismo público de dezembro para o mês de janeiro do próximo ano.

Não é interessante?

Quem não gostou nem um pouco foi o coronel PM, Amadeu Soares, que abriu o verbo nas redes sociais (ver vídeo).

A presidente da Associação dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas, Ana Cristina Pereira Rodrigues, também, não gostou nadinha da mudança de calendário instituído pelo novo e pediu explicação do governador.

Em ofício endereçado ao bairro da Compensa, a líder sindical questionou a mudança e pediu que seja revista a decisão na medida que o trabalhador em educação planejou seu parcos caraminguás de acordo com o calendário de pagamento publicado pelo governo no início do ano.

E olha que isso não é tudo.

Embora em fase de implantação, o novo do deixou para o mês de novembro o pagamento da primeira parcela do 13º salário sob o aplauso de uma seleta claque com assento na Assembleia Legislativa do Amazonas. A segunda parcela diz ele que paga em dezembro.

Agora, o mais surpreendente do novo, é que, para pagar o 13º, o governador precisou, de pires na mão, depois de se ajoelhar aos pés daquela claque já mencionado, de autorização para usar R$ 300 milhões do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Amazonas (FMPES).

Esse é o governo do novo.

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