O governo federal desistiu de injetar mais dinheiro na Eletrobras, segundo a Folha de S.Paulo. O objetivo era de tornar a estatal mais atraente para investidores privados, já que ela está no rol das empresas que devem ser privatizadas.

Agora, a ideia é adotar uma estratégia de negociação com parlamentares para conseguir apoio no Projeto de Lei que deve ser enviado em breve ao Congresso para a venda da estatal.

Medida Provisória editada pelo governo em abril possibilitava o investimento de R$ 3,5 bilhões na companhia para ressarcir despesas com combustíveis pelas distribuidoras de energia. Sem esse dinheiro, a Eletrobras será obrigada a assumir as dívidas.

O discurso oficial, porém, é de que o capital não será mais transferido. De acordo com o Ministério da Economia, a decisão é fruto do cenário fiscal ruim. O Ministério de Minas e Energia, responsável pela Eletrobras, está com só 20,7% do seu orçamento liberado. O dinheiro que era destinado à capitalização está contigenciado e sem a possibilidade de execução.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, apoia a privatização da companhia, mas afirma que a proposta ainda tem bastante resistência na Casa.

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