O Grêmio anunciou nesta terça-feira que vai transferir os treinos da equipe para a cidade de Criciúma, em Santa Catarina. A decisão surge após as declarações do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), sobre o retorno do futebol no Estado.

“O retorno do futebol, neste momento, não é prioridade. Por mais que sejam jogos com portões fechados, provocará algum tipo de aglomeração em turmas e amigos que se reúnem para assistir. Vamos precisar ganhar mais tempo para a volta do futebol”, afirmou o governador em live pela internet.

O tricolor reiterou que respeita a decisão, mas que precisa concluir a preparação do elenco visando o retorno das competições. Nesta segunda-feira, foi realizada a última atividade no Centro de Treinamento Presidente Luiz Carvalho, em Porto Alegre.

O Campeonato Gaúcho está paralisado desde o dia 16 de março e ainda não tem previsão de retorno. O Brasileirão, segundo a CBF, irá começar no dia 9 de agosto.

Leia Na íntegra a nota oficial do Grêmio:

Devido ao posicionamento do Governo Estadual em mencionar que o retorno do futebol não é prioridade em sua pauta, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense vem a público comunicar a necessidade de concluir sua preparação física, levando em conta todos os protocolos de saúde adotados para o retorno do elenco às atividades no CT, seguindo com rigidez  as recomendações sanitárias para a volta aos trabalhos, diante do enfrentamento à pandemia da covid- 19. 

Nesse sentido, o Clube decidiu, não havendo o pleito do futebol atendido, procurar praças fora do Rio Grande do Sul visando à progressão dos treinamentos para atividades de contato, com vistas ao reinício do   Campeonato Brasileiro, previsto para 09 de agosto. Por uma questão de proximidade com o RS, a praça definida será ao Sul do estado de Santa Catarina, no município de Criciúma. 

Reiteramos o entendimento de que a decisão do Governo do Rio Grande do Sul é legítima, porém, o Grêmio defende uma conduta de enfrentamento reconhecida pela eficiência de procedimentos que tem mantido a integridade física de seus atletas e colaboradores, respeitando todas as determinações das autoridades públicas e de saúde, mas sobretudo acreditando que o futebol precisa também sobreviver ao momento, que é difícil a todos os segmentos da sociedade. (Gazeta Esportiva)

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