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A inflação russa acelerou 17,83% em abril na comparação com mesmo período de 2021. O nível é o mais alto desde janeiro de 2002.

Segundo a agência internacional de notícias Reuters, o índice foi impulsionado pela volatilidade do rublo, moeda local, e pelas sanções ocidentais sem precedentes provocadas pela invasão do país à Ucrânia. A decisão de iniciar uma guerra com a Ucrânia teve impacto direto na cadeia produtiva russa.

Na comparação mensal, a inflação desacelerou para 1,56% em abril, ante 7,61% em março, quando registrou o maior aumento mensal desde janeiro de 1999, mostraram dados do serviço russo de estatísticas Rosstat divulgados nesta sexta-feira (13/5).

A queda do rublo para mínimas recordes em março impulsionou a demanda por uma ampla gama de bens, desde alimentos básicos até carros, com a expectativa de que os preços subiriam ainda mais.

O Banco Central russo tem como meta a inflação em 4%, mas espera que ela atinja 18 a 23% este ano. Atualmente, a taxa básica está fixada em 14%.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan. Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro. (Metrópoles)

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