Considerado urgente pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Projeto de Proteção das Instalações Presidenciais (ProPR) está paralisado pela burocracia. Preocupado com ataques ou espionagem por meio de drones, o órgão comandado pelo general Augusto Heleno contratou um escudo para os palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu, mas o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) até o momento vetou duas versões da ideia, porque as antenas necessárias ferem o tombamento dos monumentos.

Segundo o Metrópoles, agora, como solução, o órgão propõe que as torres não sejam instaladas no teto dos palácios, como quer o GSI, mas nas fachadas laterais ou em outro ponto do terreno. As sugestões estão em parecer feito no último dia 6 de agosto, mas que passou semanas com acesso restrito.

Ainda que seja subordinado ao governo federal, o Iphan tem como dever legal fazer cumprir as leis que tombaram o conjunto arquitetônico de Brasília como patrimônio histórico e tem resistido às pressões do GSI, que investiu R$ 2,49 milhões no sistema de detecção e neutralização de objetos voadores não tripulados.

Justificativas
O parecer assinado pelo coordenador técnico do Iphan-DF, Thiago Pereira Perpetuo, admitiu a importância de se proteger os palácios presidenciais, mas registrou que os projetos apresentados até agora pelo GSI, se realizados, iriam “enfraquecer o conjunto como um todo, atraindo o olhar do observador para algo que não deve ser visível”.

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