Na avaliação de Kanaan, apesar da 23ª posição, a classificação teve seus lados positivos. É que, segundo o brasileiro, o carro estava muito bem acertado, faltando apenas a velocidade, algo que foge do controle da equipe, mas que não deve se repetir na corrida, já que não há o boost, a potência extra que entrou nos motores na Fast Friday e nos dois dias de classificação.
O experiente piloto do carro #14 falou também de como tem sido diferente estar em Indianápolis e não ter contato com o público. De todo modo, o brasileiro aproveitou para destacar o esforço que a Indy fez para realizar a prova da forma como fosse possível.
“Guiar em si não tem sido muito diferente, dentro do carro não dá para notar, mas é muito estranho caminhar na pista, entrar e sair do carro, caminhar em volta do autódromo, realmente está esquisito, é uma cidade deserta. Em 1 milhão de anos, se você me falasse que a gente iria correr a Indy 500 sem público algum dia, eu diria para você se internar em um manicômio, isso nunca aconteceria. Mas, infelizmente, é o que a gente tem e precisamos agradecer ao Roger Penske e ao time dele que cuida da Indy porque, em um ano com tantos eventos cancelados como as Olimpíadas, a gente ainda correr aqui é muito importante. Não é do jeito que a gente queria, mas pelo menos a corrida está acontecendo”
Com uma tarefa complicadíssima, Kanaan busca o improvável nas 500 Milhas de Indianápolis de sua turnê que, muito provavelmente, não será mais a de despedida. Com informações de Terra.