Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA) e do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), prenderam, às 15h40 desta segunda-feira (21), em cumprimento a mandado de prisão preventiva, o levantador de toadas Bumbá Garanhão Anderson Figueiredo da Silva, o "Anderson Pavarotti", 37 anos, por crime de estupro de vulnerável.

Pavarotti, que estava foragido desde o abril deste ano quando teve o mandado de prisão expedido pela juíza Rosália Guimarães Sarmento, foi preso em um sítio, localizado no quilômetro 39 da BR 174 (Manaus/Boa Vista).

O acusado foi encaminhado à Deapca, onde foi qualificado pelo crime de estupro de vulnerável e interrogado. Depois de formalizados os procedimentos de rotina foi encaminhado à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa.

Investigações

As investigações iniciaram no dia 7 de abril deste ano, quando a tia da vítima foi à delegacia especializada registrar o boletim de ocorrência de que a sobrinha dela, de 13 anos, era violentada sexualmente desde os 11 anos de idade por um suposto levantador de toadas.

“Após registrada a denúncia, encaminhamos a vítima ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizado exame de conjunção carnal e anal, o qual comprovou que a jovem havia sido violentada”, informou o delegado Rafael Allemand.

Em depoimento, a tia da vítima também afirmou que a sobrinha apenas teve coragem de denunciar o abuso após participar de uma palestra sobre pedofilia na escola onde estudava. Ela avisou a família do que ocorria.

Após a comprovação, no dia 8 de abril deste ano, foi representado à justiça um mandado de prisão preventiva em caráter de urgência, que foi expedido no dia 10 de abril, pela juíza Rosália Guimarães Sarmento.

Foragido

Desde esse dia, o autor do crime estava foragido. No dia 30 de junho, a delegacia especializada requisitou uma permissão para interceptação telefônica de pessoas próximas ao autor do crime, com o objetivo de descobrir onde ele estava escondido.

Essa permissão foi expedida no dia 10 de julho pela juíza Patrícia Chacon, da Vara Especializada de Crime Contra o Idoso, Criança e Adolescente. Foi quando a equipe de investigação da Delegacia Especializada iniciou o monitoramento dos telefones de pessoas supostamente envolvidas.

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