Desde a paralisação do futebol por conta da pandemia do coronavírus, o tema mais debatido tem sido em relação à volta do esporte e como ela aconteceria. O Grêmio foi pioneiro na retomada das atividade e já treina há mais de um mês. Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o atacante Luciano avaliou o retorno da equipe às atividades presenciais.

“A gente já estava angustiado sem poder treinar. Por mais que durante a quarentena a gente treinou em casa, não é a mesma coisa que na estrutura do clube, então tem sido muito importante esse retorno. E o clube nos deu todo suporte e estrutura, cuidou de todos detalhes para cuidar de todos que trabalham no dia-a-dia”.

Uma das razões que levou o Tricolor à decisão de treinar no CT foi a chance de estar melhor preparado para quando as competições forem retomadas. Segundo o camisa 9, a preparação tem sido muito boa e deve render frutos ao time num futuro próximo.

“Sem dúvida (fará diferença). No clube temos uma orientação especializada e uma preparação muito mais completa. Foi importante esse movimento do Grêmio pensando no bem-estar de todos os envolvidos”.

Algo que preocupa a todos no momento atual é o contágio da covid-19. Para que o Grêmio fosse autorizado a voltar aos treinamentos presenciais, foram necessários vários protocolos de saúde e segurança, que são colocados em prática regularmente pelos funcionários. Luciano garante que todos têm seguido as orientações à risca, entendendo a importância destes procedimentos.

“Todos os dias! O clube montou uma estrutura gigante, seguindo todos protocolos e até outras medidas de segurança. E fora do clube também seguimos muitos cuidados”, comentou o atacante, que também falou sobre a possibilidade de retomada do futebol sem torcida: “A gente vai sentir muito, sem duvida. A nossa torcida é especial e nos motiva muito entrar em campo e olhar aquele mar azul. Mas vamos ter que compensar essa falta dando ainda mais garra por eles que não vão poder estar la nos apoiando”.

Embora o time esteja de volta ao CT Luiz Carvalho, as condições de treino ainda estão muito longe do ideal. Uma das medidas é o distanciamento social, ou seja, não há contato físico. A dificuldade de se treinar desta maneira é evidente, mas o jogador destaca que o clube tem se esforçado ao máximo para minimizar este efeito e tornar as atividades, dentro do possível, em algo parecido com situações de jogo.

“É estranho, futebol é um jogo de contato, competitivo e não poder ter esse combate é estranho. Mas a comissão técnica preparou treinos muito intensos e estimulam muito nossa parte tática e técnica. São novos tempos que vamos nos adaptar até tudo isso passar de forma definitiva”.

(Gazeta Esportiva)

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