O acusado de matar o sargento da Polícia Militar, Marcos Aurélio Marques Soares, 52 anos, que morreu no dia 21 do mês passado vítima de latrocínio (assalto seguido de morte), Lineker Araújo Silva, 25 anos, ao ser apresentado na manhã desta segunda-feira (22) na Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd) ajoelhou-se diante da mãe do militar e pediu perdão pelo crime.

“Eu peço que você se ajoelhe se estiver arrependido do que aconteceu. Eu lhe perdoo. Meu filho era um homem bom, era meu primogênito, foi muito esperado e a vida dele foi tirada assim” afirmou Maria do Carmo Marques Soares, 72 anos, questionando qual o motivo de Lineker, tirar a vida do militar.

O acusado respondeu: “Me perdoe, senhora. Minha intenção não era matar seu filho. Eu só queria roubá-lo, mas ele reagiu”.

De acordo com o delegado Adriano Felix, as investigações levaram a Lineker Araújo o mandado de prisão preventiva foi expedido dia 12, pelo juiz Luís Alberto Nascimento Albuquerque, da 1ª Vara Criminal, por latrocínio.

O delegado disse que ainda falta ser presa uma mulher identificada como Jaiara Araújo Silva, que ainda está foragida, mas será presa em breve.

 

 

O crime

O sargento Marcos Aurélio Marques Soares, morreu na noite dia 21 do mês passado, horas depois de ter dado entrada no Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo, vítima de arma de fogo. Ele foi alvejado com três tiros em frente a um lanche, na rua Pedras Coradas, comunidade Nova Floresta, Zona Leste de Manaus.

De acordo com a namorada vítima, o crime aconteceu por volta de 20h, na frente de uma lanchonete e pizzaria que pertence à família dela. Ela disse que um homem (Lineker) e uma mulher (Jaiara) chegaram em uma motocicleta e anunciaram o assalto.

“Ela fez que ia comprar lanche e o cara veio para o nosso lado mandando meu namorado passar o celular. Ele deu o aparelho e o cara já ia embora. Meu namorado fez que ia reagir e a mulher percebeu e avisou o parceiro dela. Foi nessa hora que ele voltou e apontou a arma perguntando se ele ia reagir. Ele disse que não, mas o cara deu três tiros e foi embora”, contou a testemunha.

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