O deputado Marcelo Ramos (PL), vice-presidente da Câmara dos Deputados, reagiu às declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que ele seria o responsável pela aprovação do Fundão Eleitoral de R$ 5,7 bilhões para 2022.

Marcelo Ramos, segundo Bolsonaro, poderia ter botado o fundão em destaque mas preferiu botar no meio de milhares de páginas.

Em um vídeo, Ramos diz estar no interior do Amazonas e chamou os comentários presidenciais de “palavras ao vento”.

O parlamentar amazonense disse ainda que não votou na matéria porque presidi a sessão. Segundo ele, quem votou a favor do fundão foram os filhos dele, tanto na Câmara quanto no Senado”, rebateu. “Essas palavras ao vento não vão transferir responsabilidades. Assuma as suas”, disse.

Para entender

O Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira (15) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as metas, limites de despesas e prioridades básicas do Orçamento de 2022.

Na Câmara, foram 278 a favor e 148 contra. Já no Senado o placar foi mais apertado, de 40 a favor e 33 contra.

O projeto aumenta o valor previsto para o Fundo Eleitoral. O montante, de no mínimo R$ 5,7 bilhões, será quase o triplo da última eleição.

O relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), incluiu no texto a previsão de um piso para o fundo. O valor será de 25% dos recursos destinados à Justiça Eleitoral em 2021 e 2022 mais parte das emendas de bancadas estaduais e valores da renúncia da extinção de propaganda partidária que serão definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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