Diante das atualizações em relação à disseminação da nova cepa da Covid-19, conhecida como Ômicron, a deputada Dra. Mayara Pinheiro (Progressistas), enviou ofícios aos órgãos públicos responsáveis pela saúde no Amazonas solicitando informações sobre medidas efetivas para combater a variante. Presidente da Comissão de Saúde e Previdência da Aleam, Mayara teme os impactos negativos à população amazonense e a possibilidade de uma terceira onda.

No último dia 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde declarou que a Ômicron é considerada como variante de preocupação (VOCs) por conta da velocidade de contágio. Alguns países já estão restringindo a entrada de pessoas vindas de países africanos, onde a cepa foi inicialmente notificada. O Governo Federal, por sua vez, lançou uma Portaria Conjunta de Nº. 660/2021, impondo novas restrições, medidas e requisitos excepcionais e temporários para a entrada de viajantes de procedência internacional, brasileiro ou estrangeiro, no país. Atualmente, cinco casos da variante já foram confirmados no Brasil.

Se antecipando a situação que possa vir ocorrer no Amazonas, a Comissão de Saúde e Previdência da Aleam, presidida pela deputada Mayara Pinheiro, solicitou informações à Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e a Secretaria de Estado de Saúde(SES), por meio de ofícios, sobre as ações de ambas as pastas diante da nova ameaça de contaminação com a Ômicron.

No documento enviado à SES foi solicitado ainda o envio de dados mais detalhados sobre os seguintes aspectos:  quantidade atual de leitos disponíveis para atendimento aos pacientes com Covid-19 em clínica médica e em UTI na rede estadual de saúde; capacidade de ampliação de leitos, por unidade de saúde; atual rotatividade nos leitos; tempo médio de liberação para nova internação; estratégias para oferta de continuidade de tratamento de saúde no âmbito domiciliar ao cidadão acometido pelo vírus; listagem com o quadro de profissionais especialistas e intensivistas e estratégias adotadas para ampliação do quadro de profissionais, caso haja necessidade; relação de municípios contemplados com usinas de oxigênio e quais estratégias logísticas para que não falte oxigênio nos municípios não contemplados com usinas.

Para Mayara, é necessário redobrar as atenções para o Amazonas, palco de um dos maiores colapsos na saúde desde o início da pandemia. “Devemos considerar os acontecimentos e tomar providências para que a população não sofra mais uma vez com os impactos causados pela Covid-19, suas variantes e uma possível terceira onda”, concluiu a deputada.

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