O tenente-coronel da Polícia Militar, Glaubo Rubens Alencar, é um dos envolvidos e presos na “Operação Arrocho da Lei”, deflagrada nesta quinta-feira (6) pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público.

Além do tenente coronel, foram presos na ação que contou com apoio de policiais civis do Departamento de Repressão ao Crime Organizado – DRCO e Força Especial de Resgate e Assalto (FERA), um PM, um policial civil e um ex-policial, cujo nomes não foram revelados.

Na ação ainda foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, e de acordo com MP foram apreendidos armas sem registro, dinheiro, celulares e documentos.

A operação foi deflagrada em consequência de investigação acerca de subtração de drogas de traficantes tendo por suspeita o envolvimento de agentes da lei, prática conhecida como “arrocho”.

Especificamente, apura-se a subtração mediante violência e grave ameaça de cerca de mais de meia tonelada de drogas que seriam pertencentes a facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Roubo de Drogas

De acordo com informações do MP, os presos temporariamente na Operação “Arrocho da Lei”, estavam envolvidos diretamente com “arrocho” (roubo) de droga e assassinatos de traficantes de drogas ligados a facções criminosas.

Alguns dos assassinatos, de acordo com os promotores, que ocorriam ultimamente em Manaus eram praticados pelo grupo criminoso ou pelos traficantes ligados as facções criminosas.

Os promotores afirmam que, em represália aos “arrochos”, as facções começaram a praticar assassinatos em Manaus com extrema violência. Em alguns casos as vítimas além de assassinadas eram também esquartejadas.

Para “tirar de tempo” a polícia, os integrantes da facções criminosas chegaram a colocar cartazes atribuindo os assassinatos de traficantes aos policiais da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), o que segundo o MP, não procedia.

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