“Um olhar para a esquerda. Um movimento para a direita. Enquanto meus olhos esvoaçavam pela sala, passei por uma interface virtual apenas visível para mim – percorrendo um calendário, deslocando-se para casa e até mesmo controlando a reprodução de música. Teoricamente, é tudo o que eu preciso fazer para usar o Mojo Lens, uma lente de contato inteligente vinda de uma empresa chamada Mojo Vision.”, diz o jornalista Julian Chokkattu, do site americano Wired.

A empresa focada em “computação invisível”, chamada Mojo Vision, mantinha sua pesquisa em segredo há 10 anos e na última quinta-feira (16) revelou a lente que serve como tela de realidade aumentada no campo de visão do usuário.

A empresa, cujos fundadores incluem veteranos do setor, como Apple, Google, Amazon e Microsoft, quer reduzir a dependência de telas. Em vez de puxar o telefone para verificar por que ele tocou no meio de uma conversa, basta olhar pelo canto do olho para ativar uma interface que avisará em uma fração de segundo.

A lente de contato Mojo Vision oferece uma tela com informações e notificações e permite que o usuário interaja focando seus olhos em determinados pontos.

“A Mojo tem uma visão para a computação invisível, na qual você tem as informações que deseja quando precisa e não é bombardeado ou distraído pelos dados quando não deseja”, disse o CEO, Drew Perkins.

A empresa, que levantou US $ 100 milhões para desenvolver o projeto, disse que as lentes de contato são projetadas para aumentar a capacidade visual de pessoas com “baixa visão” e podem ajudar na mobilidade, leitura e outras funções.

Mas vamos deixar claro: este não é um produto que você verá nas prateleiras das lojas em breve. Está na fase de pesquisa e desenvolvimento – a alguns anos de se tornar um produto real. A empresa disse que não tem um calendário para o seu lançamento comercial, mas já recebeu a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) americana como um dispositivo “inovador” para testar lentes de contato para ajudar pessoas com deficiências visuais, como degeneração macular ou retinite pigmentosa.

“São pessoas que hoje não são contempladas pela tecnologia”, disse Steve Sinclair, vice-presidente sênior da startup sediada em Saratoga, Califórnia.

Quer saber mais dessa experiência? Acesse Wired.

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