O assassinato do amazonense Amaury Castro da Silva, 47, ocorrido no último sábado (13), na cidade de Puerto Ordaz, na Venezuela, afetou de imediato o fluxo de turistas de Manaus e outras cidades ao país vizinho.

De acordo com o sindicalista André Frota, a revoada de turistas que dependem de carro para chegar a ilha foi imediata e, hoje, o que se verifica é um grande vazio em Margarita .

“O efeito provocado pelas notícias sobre o crime foi imediato e desastroso para o turismo na ilha. Até que as informações invadissem os meios de comunicação as praias estavam lotadas. Hoje, como se pode observar, o vazio é quase absuluto”, avalia o sindicalista, de férias com a família na Venezuela. “Retorno para Manaus ainda nesta terça-feira, 16, por falta de segurança”, completa.

De acordo com André, apesar das medidas de segurança adotadas pelo governo da Venezuela após a morte do turista amazonense, não impediu a debandada, onde são constantes os registros de assaltos, sequestros e arrombamentos de carros.

“Os poucos que ficaram aqui, como eu, estão no aguardo do ferry boot para voltar”, disse André ao afirmar que até para pagar o ferry existe propina e a cobrança chega a US$ 50 dólares.

Para André Frota a onda de assaltos, seqüestros e, principalmente, a morte do amazonense, deverá afastar por um bom tempo o turista do Amazonas das praias da Venezuela.

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