A mulher encontrada morta com pancadas na cabeça e seminua em um matagal de Santa Maria, nesse sábado (22/1), foi identificada pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). Após intensa investigação, que contou com pedido de ajuda a outros estados, a vítima foi reconhecida como Eliuda Velozo, 35 anos, natural do estado do Maranhão.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no entanto, ainda tenta descobrir se a mulher morava na capital. O que se sabe até o momento é que ela não tinha parentes em Brasília.

Em paralelo, a 33ª DP também tenta identificar quem seria o autor do crime. Segundo apurado pelo Metrópoles, uma testemunha-chave pode ajudar na localização do homem.

Essa testemunha teria visto um homem magro e moreno arrastando uma mulher para o matagal por volta das 16h30. O morador informou ainda que, após o crime, presenciou o desconhecido ensanguentado correndo em direção à Vila dos Carroceiros, na CL 416.

Uma outra testemunha acrescentou ter ouvido a mulher gritando e falando: “Não faça isso comigo, eu tenho quatro filhos”.

Feminicídio

A Polícia Civil apura ainda se a vítima foi estuprada e a causa da morte. Equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) atenderam a ocorrência após moradores da QR 416, Conjunto C, informarem que havia uma pessoa gritando por socorro na mata. O caso foi registrado como feminicídio.

“No primeiro momento, acreditaram [os moradores] que se tratava de uma criança, mas, posteriormente, outra testemunha ligou e informou que era uma mulher pedindo para não ser morta, pois tinha filhos”, detalhou a delegada Cláudia Alcântara.

A vítima foi localizada sem sinais vitais. Ela usava saia jeans e blusa, mas as vestimentas estavam levantadas. O óbito foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Segundo a delegada responsável pelo caso, muitas pessoas procuraram a polícia para indicar possíveis mulheres que seriam a vítima, porém, todas foram descartadas.

“Nós verificamos as suspeitas e foi confirmado que todas estavam bem e em casa. Aguardamos o laudo do IML ou que algum familiar ou amigo nos procure para dar queixa do desaparecimento de alguma mulher na região”, explicou a delegada.

A autoria do crime também é desconhecida. “Dependemos da identificação do corpo da vítima para dar continuidade à investigação”, disse Cláudia Alcântara.

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