Agência EFE – Até a noite desta quinta-feira (2), o número de infecções detectadas em todo o mundo atingiu 1.002.159, enquanto a quantidade de mortes chegou a 51.485, com 208.949 pacientes recuperados.

O maior número de infecções está concentrado nos Estados Unidos, o novo foco da pandemia, onde há 236.339 casos confirmados e 5.648 pessoas morreram; seguido pela Itália, com 115.242 infecções e 13.915 óbitos; e pela Espanha, com 110.238 infecções e 10.096 mortes, de acordo com números da universidade.

Cerca de 60% das mortes estão concentradas nos países europeus mais afetados pelo vírus, com Itália e Espanha à frente, seguidas pela França, com 59.929 casos e 4.514 mortes, e pela Grã-Bretanha, onde 34.164 pessoas foram infectadas e 2.926 morreram.

A Alemanha é o terceiro país mais contagioso da Europa, mas registrou taxas de mortalidade inferiores às do início da pandemia, o que permitiu a identificação de muitos casos leves, segundo a análise do Instituto Robert Koch. Autoridades alemãs registraram 1.097 mortes e 84.600 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Por sua vez, desde o início do problema, em dezembro, a China registrou 82.432 casos confirmados, dos quais 76.565 superaram a doença e 3.322 morreram.

Embora pareça estar sob controle, o foco da doença na China permanece em Wuhan, capital da província de Hubei, que deverá terminar a quarentena no dia 8 de abril, pondo fim ao regime que vigora desde o final de janeiro.

Com a propagação da pandemia, muitos países fecharam fronteiras e limitaram a circulação das populações. Segundo as Nações Unidas e o Pew Research Center em Washington, 93% da população mundial (7,2 bilhões de pessoas) foi confinada com o objetivo de frear o avanço do vírus.

A interrupção da economia para deter o vírus puniu os mercados mundiais e levou alguns países a reduzir as previsões de crescimento.

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