Os três acusados de roubar e matar o motorista de aplicativo Maurício Cuquejo Sodré, 29 anos, vão ficar presos preventivamente. A decisão foi tomada em audiência de custódia na sexta-feira (24/01/2020). A juíza Lorena Alves OCampos destacou o alto grau de periculosidade dos envolvidos.

Lembrou também que, segundo apontam as investigações, a vítima foi chamada para uma corrida na Granja do Torto. Dentro do carro, eles ameaçaram e deram uma facada em Maurício. O rapaz foi colocado ferido no porta-malas. Ao chegarem em área rural na mesma região, o veículo ficou atolado em uma vala e desligou. O motorista de app tentou fugir e, nesse momento, o alcançaram. Ele levou chutes e socos dos criminosos.

Os três acusados continuaram esfaqueando o homem até matá-lo e, em seguida, jogaram o corpo em uma poça d’água. Conforme o Metrópoles revelou, um dos suspeitos disse à Polícia Civil que ele e os comparsas deram facadas em Maurício “sem dó“. O cadáver foi encontrado na madrugada dessa quinta-feira (23/01/2020) por um morador que passava pela região.

“O fato é de extrema gravidade e a prisão se mostra necessária”, pontuou a juíza na decisão. Um dos envolvidos, Lucas Fernandes Campos, 41, que dirigiu o carro da vítima, já foi condenado por furto qualificado em 2017. Eduardo Gabriel Lima de Oliveira, 24, também responde na Justiça por roubo ocorrido no mesmo ano e inquérito por tentativa de homicídio. O outro suspeito que ficará preso preventivamente é Daniel Pereira de Souza, 20, que também foi condenado por roubo.

Os suspeitos foram presos horas depois. Chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Laércio Rosseto disse que os criminosos foram flagrados no momento em que se preparavam para fugir do Distrito Federal. “Tinham mochilas prontas para deixar Brasília”, destacou.

Durante a confissão, os bandidos afirmaram que a ideia era apenas roubar os pertences e liberar Maurício. “Contudo, temiam que o motorista pegasse uma arma de fogo e usasse contra eles. Ocorre que essa afirmação não tem procedência, pois não encontramos nenhum vestígio de arma de fogo”, acrescentou o delegado. (Metrópoles)

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