Desde o início dos trabalhos da CPI da Covid no Senado, o presidente Bolsonaro (sem partido) e o senador Omar Aziz (PSD) não param de trocar farpas – muitas delas contundentes e outras até muito divertidas.

Nesta sexta-feira, 30, em Maués, onde se encontrava para um compromisso político, Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, falou com a imprensa local e não economizou críticas ao presidente que, em sua live de Bolsonaro transmitida, inclusive, pela EBC, em vez de provar, como prometera, fraude nas eleições de 2014, desqualificou o voto eletrônico.

Segundo Omar Aziz, a obsessão de Bolsonaro pelo voto impresso é uma tática adotada para sair do foco dos 15 milhões de desempregados, da fome, das mais de 500 mil mortes pela Covid, do escândalo da covaxim, entre outros.

As estocadas de ontem, entretanto, são apenas um aperitivo se comparadas às mais ácidas e “engraçadas” do repertório de gentilezas das duas autoridades da república brasileira.

No passado recentíssimo, Omar Aziz foi acusado “bulir” com os recursos da saúde (R$ 240 milhões) e como respostas lembrou as tais rachadinhas do clã Bolsonaro, capitaneada pelo próprio presidente.

A partir do emparedamento pela CPI de próceres bolsonaristas, como o deputado Osmar Terra, o general Pazuello, o atual ministro Queiroga e de alguns defensores da cloroquina, todos integrantes de um tal de gabinete paralelo, não faltaram farpas de ambos os lados.

Entre os que mais chamaram a atenção destacam-se algumas pérolas, como otário, moleque frustrado, anta amazônica, macaco guariba, entre outras preciosidades.

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