Ao sancionar o Orçamento da União para 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu manter o fundo eleitoral no valor de R$ 4,9 bilhões. Ele também deixou intacta a previsão de R$ 16,5 bilhões das emendas de relator – orçamento secreto. O esquema distribuiu recursos a aliados políticos do governo em troca de apoio parlamentar.

A informação foi publica nesta segunda-feira (24/1) no Diário Oficial da União (DOU).

O fundo especial de financiamento de campanhas é destinado aos partidos políticos para pagarem a corrida eleitoral. Inicialmente, foi aprovado um recurso de R$ 2,1 bilhões. No entanto, o Congresso subiu o valor para R$ 4,9 bilhões. A cifra representa mais que o dobro dos aproximados R$ 2 bilhões destinados às eleições de 2018 e de 2020.

Parlamentares ainda querem aumentar o valor para R$ 5,7 bilhões, mas a equipe econômica não concorda com a previsão.

O Orçamento deste ano consagrou-se como o maior da história, em razão da aprovação da PEC dos Precatórios, a qual abriu espaço de R$ 90 bilhões para o Auxílio Brasil de R$ 400, programa que substituiu o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial.

Em relação ao texto do Orçamento aprovado pelo Congresso em dezembro, Bolsonaro cortou R$ 3,18 bilhões que eram previstos para despesas dos ministérios.

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