Uma dívida, estimada em R$ 3,5 milhões, levou a assembleia geral dos sócios do boi Caprichoso a expulsar os ex-presidentes da agremiação, Márcia Baranda e Carmona, dos quadros sociais. A reunião ocorreu ontem à noite na sede da escola de Artes, onde os sócios falaram da dilapidação do patrimônio, evasão de receitas, impropriedade administrativa e gestão temerária foram os motivos apontados da exclusão.

De acordo Socorro Lopes, presidente do Conselho de Ética, Carmona e Márcia, infringiram os artigos 9, 16, 23 e 29 do estatuto do Caprichoso. “O artigo 16 diz que “o associado que atentar a estabilidade e os fins da associação, promovendo publicamente a sua ruína ou descrédito são passivos de punição, por exemplo”, explicou.

A reunião da assembleia geral de sócios para a apresentação do relatório da auditoria foi solicitado por Ray Viana, presidente do Conselho de Artes.

Novos Sócios

A segunda pauta da Assembleia era voltada para tratar a indicação e homologação dos novos sócios, o pagamento de uma mensalidade por parte dos sócios, criação de uma nova categoria de sócios e o novo prazo de indicação de novos sócios, datado para fevereiro de 2014. Os demais assuntos referentes serão discutidos ainda em uma próxima Assembleia, sem data definida.

Joilto Azedo foi enfático ao afirmar que o Caprichoso é uma associação e nada mais justo apresentar a real situação do Boi. “Não adianta esconder as coisas, precisamos que o festival de Parintins tenha transparência. Tudo o que foi apresentado são dados reais”, avaliou.

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