O desaparecimento do estudante Rayner Vinicius da Silva Gonçalves, de 15 anos, que sumiu no dia 16 de dezembro de 2018, pode ter chegado ao fim. Na manhã de segunda-feira (7), uma ossada humana foi encontrada às margens do Rio Negro, na Praia da Ponta Negra, localizada na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. A informações são de Portal A Crítica.

Em entrevista concedida por meio de telefone, a mãe de Rayner, Maria Antônia, disse que a suspeita surgiu após ela identificar alguns pertences do garoto junto à ossada encontrada.

“Eu vou ter que esperar o teste de DNA. Foram somente ossos encontrados, não tem como eu dizer se é ou não é ele. O que eu posso dizer é que as roupas que estavam lá são dele. O short, cueca, camiseta e uma corrente com pingente”, explicou.

No dia 9 de agosto deste ano, dona Maria havia dito em entrevista para A Crítica que não aguentava mais a ausência do filho e a falta de informações sobre o paradeiro dele, e que estava sendo um grande sofrimento para a família. Só após o exame de DNA será possível comprovar se são os restos mortais do adolescente. 

Entenda o caso

O jovem, à época, após deixar a casa onde mora, no bairro Lírio do Vale, Zona Oeste de Manaus, e ter informado a mãe de que iria até a praia caminhar, não foi mais visto. Um dia após o desaparecimento, na segunda-feira (17), Maria, ao ligar para o celular do filho, uma venezuelana atendeu o telefonema e falou que o adolescente teria morrido afogado, e que encontrou o celular e os pertences dele jogados na praia.

Com ajuda da população, a polícia, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), sob o comando da delegada titular Joyce Coelho, fez a divulgação do retrato falado da venezuelana, em seguida a jovem foi identificada como Rusbelys Yilferlyn Borrero Farias, 23. Ela foi encontrada na avenida Joaquim Nabuco, bairro Centro, Zona Sul.

Na ocasião, os policiais conseguiram identificar outras quatro pessoas que afirmavam ter visto o adolescente na Ponta Negra, que passaram a contribuir com informações. Porém, o caso ainda é um mistério para a Polícia Civil, que não conseguiu desvendar o que aconteceu naquele dia e por qual motivo os pertences do adolescente estariam com venezuelanos.

Polícia se pronuncia

Há pelo menos dois meses, a Polícia Civil do Amazonas informou, por meio de nota, que o Inquérito Policial (IP) instaurado para investigar o caso havia sido remetido à Justiça. Na ocasião do fato, ainda segundo a nota, as equipes da Depca, com auxílio da Secretaria-Executivo-Adjunta de Operações Integradas (Seaop), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), bem como policiais militares, realizaram várias diligências com intuito de encontrar o estudante, entretanto não obtiveram sucesso.

A polícia informou ainda que, assim que o caso foi registrado, foram expedidos, imediatamente, ofícios aos órgãos competentes que atuam nas saídas da capital, como barreiras de fiscalização e aeroportos, comunicando o desaparecimento do adolescente, bem como a divulgação de fotos por meio da imprensa.

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