O Boca Juniors fez muito estrago em duelos com times brasileiros nos últimos anos. O temível retrospecto não intimida o Santos, invicto fora de casa na atual edição da Copa Libertadores. O time de Cuca vai à Bombonera nesta quarta-feira, às 19h15, empolgado e disposto a somar um excelente resultado no confronto de ida das semifinais.

A confiança de Cuca no Santos tem dois motivos: contar com força máxima e o ótimo desempenho da equipe jogando como visitante no torneio. O Santos ganhou quatro dos cinco jogos longe da Vila Belmiro nessa Libertadores e marcou ao menos um gol em todas as visitas.

Na primeira fase, o time bateu Defensa y Justicia e Delfín, ambos por 2 a 1, e Olímpia por 3 a 2. Nos mata-matas, obteve vantagem nos duelos de ida. Fez 2 a 1 na LDU e empatou por 1 a 1 com o Grêmio.

O gol como visitante é critério de desempate na Libertadores e o Santos espera manter o desempenho ofensivo na Bombonera. A meta é a manutenção da invencibilidade como visitante, mais uma vez marcando gols.

O treinador pressionou a diretoria para que garantisse os zagueiros Lucas Veríssimo e Luan Peres para esse mata-mata, sob alegação que com a dupla “teria 50% de chances”, e foi atendido. Ambos ficarão no clube até o fim da participação na Libertadores.

Com a defesa reforçada, Cuca sabe que seu ataque não costuma falhar. São 17 gols em 10 partidas na Libertadores. Com Marinho, Soteldo e Kaio Júnior empolgados, o treinador aposta em “algo grande” na Argentina.

O treinador tem apenas uma dúvida na escalação: quem usar na armação das jogadas. Soteldo e Sandry podem ser o “camisa 10” na Bombonera. Caso opte pelo venezuelano, Lucas Braga atua na frente. Com o meia, Soteldo atuaria como ponta e o jovem atacante ficaria como opção na reserva.

Na lateral direita, Pará se recuperou dos problemas musculares e retorna. John será o goleiro. Será o quinto jogos entre os times em mata-matas da Libertadores. Até então, o Santos ganhou as duas na final de 1963 e perdeu ambas na decisão de 2003.

No Boca Juniors, a missão é ganhar para atuar mais tranquilo na Vila Belmiro, daqui a uma semana. E a aposta é na estrela do experiente Tevez, algoz do Santos na decisão de 2003l. Aos 36 anos, o atacante vem sendo o diferencial do time argentino.

No empate com o River Plate pelo Argentino no fim de semana, ele entrou no segundo tempo e foi vital para o empate por 2 a 2, participando do segundo gol da equipe. “Quando estamos concentrados e solidários, é difícil ganhar do Boca”, afirmou o atacante. (Estadão)

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