O padre Evair Heerdt Michels, da congregação Josefinos de Murialdo, foi condenado pela Justiça por armazenar e distribuir imagens de sexo ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. A pena é de mais de oito anos, mas cabe recurso.
O Grupo de Investigação da RBS (GDI) revelou as denúncias contra Evair em 2018, enquanto o padre abençoava crianças durante uma missa em Caxias do Sul. Na ocasião, ele usava tornozeleira eletrônica e era investigado por pornografia infantil.
Uma das restrições impostas pela Justiça Federal era a de “não circular e participar de eventos ou de qualquer tipo de atividade onde há crianças e adolescentes”. Evair está afastado das funções religiosas desde 2018. Em uma audiência virtual, manifestou o desejo de não retornar ao trabalho.
O padre se tornou suspeito em 2017, depois que a Polícia Federal achou milhares de arquivos de pornografia infantil em um computador na casa paroquial em que morava. Em 2018, o Ministério Público realizou a denúncia por armazenar e transmitir imagens de pornografia infantil. No ano seguinte, a denúncia foi aceita e Michels virou réu na Justiça.