Robert Nascimento Oliveira Júnior e a esposa Maria José de Bezerra Campos, foram presos pela polícia de Nova Olinda do Norte, como principais suspeitos de envolvimento na morte do menino Luiz Henrique dos Santos Oliveira, de apenas 3 anos de idade. O corpo da criança, em estado de decomposição, foi encontrado no quilômetro 11 da estrada do Curupira, Zona Rural do município, na Calha do Rio Madeira no interior do Amazonas.

Robert Nascimento, pai da criança e Maria José, madrasta do menino, estavam foragidos e foram capturados por uma força-tarefa composta por policiais civis e militares.

Assim que a população tomou conhecimento da prisão de Robert e Maria José, suspeitos de matarem a criança, foram para frente da delegacia de Nova Olinda e a polícia ficou em estado de alerta. De imediato, o tenente Marcélo Gama, entrou em contato com o comandante geral da PM, coronel Ayrton Norte, e solicitou reforço policial para garantir a integridade física dos acusados e dos policiais civis e militares.

Lei de Talião

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Ayrton Norte, disse a reportagem do Fato Amazônico, que para evitar o mesmo que ocorreu em Fonte Boa, na última sexta-feira (16), uma patrulha do Batalhão de Choque está sendo deslocada para Nova Olinda do Norte para fazer um choque de ordem na cidade.

“Temos de acabar com essa visão das pessoas acharem que é a Lei de Talião, olho por olho, dente por dente”, declarou Norte, afirmando que tudo será resolvido dentro da lei. “Montamos um plano retiramos o casal que cometeu o crime”, acrescentou Norte, informando que os acusados foram retirados de Nova Olinda, em um lancha e serão resgatados por um hidroavião em uma comunidade.

Ayrton Norte informou ainda que um filho do casal, de 10 anos, a principal testemunha do crime, disse na delegacia que viu os pais dando pauladas na criança de 3 anos.

Na última sexta-feira (17), em Fonte Boa, moradores resolveram usar a lei de talião e fazer justiça com as próprias mãos, invadiram a delegacia do município e retiraram a força um acusado de estuprar e matar uma criança de 10 anos, o mataram, esquartejaram e tocaram fogo no corpo dele em frente do órgão da Polícia Civil.

Artigo anteriorFalta o 10: veja a numeração oficial do Vasco para 2020
Próximo artigoServidor é atacado na web após resposta malcriada de Bolsonaro