As obras de pavimentação de 52 quilômetros da BR-319, rodovia que liga Manaus e Porto Velho, podem ser interrompidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a pedido do subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado.

Entre os fundamentos apresentados pelo subprocurador ao TCU, ele destacou que “o retrospecto do governo Bolsonaro não é bom quando o assunto é o meio ambiente” e pergunta:

“a par de todos os desmandos trazidos ao conhecimento do Tribunal por meio de minhas representações pretéritas, é possível atribuir, sem margem de dúvida, plena credibilidade às mais novas “boas intenções” do governo Bolsonaro? Acredito que não”, disse Lucas Furtado à revista Veja.

A reportagem de Veja destacou, também, a preocupação de pesquisadores ambientais que veem na recuperação da rodovia um aumento descontrolado do desmatamento na parte mais intocada da Amazônia.

Os pesquisadores, segundo a revista, sustentam que a rodovia não é viável nem do ponto de vista social nem econômico.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, entretanto, declarou que a estrada se tornará um exemplo de projeto sustentável que contemplará as recomendações do Ibama e as contrapartidas para minimizar os danos ambientais.

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