Cyberbullying é a violência praticada por meio das redes sociais, no momento em que a vítima sofre ofensas e humilhações no ambiente virtual. Tendo em vista isso, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Cibernéticos (Dercc), realizou durante a manhã e tarde de terça-feira (21/09), uma palestra aos alunos do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga, localizado na avenida Brasil, no bairro Compensa, zona oeste de Manaus.

No 21 de setembro é comemorado o Dia do Adolescente. O delegado Reinaldo Figueira, titular da Dercc, destacou que a palestra acontece com o intuito de conscientizar e manter a segurança das crianças e adolescentes. A autoridade policial expressa a gratidão de poder comparecer de forma presencial e prestar este serviço ao Centro Educacional, que contribui na formação dos mais jovens.

“Para que possamos realizar com êxito um trabalho de prevenção, tendo em vista que o Brasil ocupa o segundo lugar em casos de cyberbullying, se faz necessário abordar este tema com os principais alvos desta prática, que são as crianças e adolescentes”, ressalta Figueira.

Ainda durante a palestra, o delegado Rafael Montenegro, adjunto da Dercc, falou da importância de esclarecer os prós e contras do ambiente virtual, além de fornecer informação sobre esse conteúdo aos alunos da unidade de ensino.

“A cada dia recebemos uma demanda maior sobre casos de cyberbullying na Dercc. Tendo em vista essa fase delicada que é a adolescência, se faz necessário mostrar a forma como esse crime pode afetar a honra e a vida dessas pessoas”, esclareceu Montenegro.

Na ocasião, a coordenadora Josinete Picanço, da Comissão de Intervenção do Centro Educacional, agradeceu o apoio da Polícia Civil do Amazonas, principalmente com a elaboração de palestras, no combate a essa prática criminosa que é cada vez mais recorrente.

“Agradeço o apoio fundamental que a PC-AM está prestando ao Ceti Áurea Pinheiro Braga, tendo em vista o contexto atual em que estamos passando, em que houve ameaças sobre um possível massacre em uma unidade de ensino da capital, por meio de um perfil falso nas redes sociais. Esse trabalho é primoroso e deve ser difundido em outras instituições”, enfatizou a coordenadora.

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