São Paulo – Após ter a prisão decretada por dever pensão alimentícia, o ex-ministro de Dilma Rousseff, Henrique Eduardo Alves (MDB), disse que não tem como pagar uma pensão de quase R$ 50 mil.
Um mandado de prisão foi expedido na semana passada pelo juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo contra Eduardo Alves, foi presidente da Câmara dos Deputados. O magistrado atendeu a um pedido da ex-mulher do parlamentar, Priscila Gimenez.
A ex-esposa de Eduardo Alves cobra parcelas pendentes da pensão para o filho caçula, hoje maior de idade. A dívida é de mais de R$ 938 mil. Em nota, o parlamentar afirmou que não dispõe do valor para o pagamento mensal:
“Esse despautério promovido por Pedro Henrique e sua mãe de quem me divorciei – de forma consensual – há mais de 11 anos, deixando mais de 50% de meu patrimônio na época, não pode prosperar, pelo simples fato de que não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil reais por mês”.
“É totalmente fora da minha realidade e da necessidade de um rapaz de sua idade. Quem conhece minha vida privada, que também sempre foi pública, sabe que nunca deixei faltar NADA a meus três filhos. Afeto, atenção e amor, principalmente”, acrescentou na nota.
Sem intimação
Henrique Eduardo Alves, que foi ministro dos governos de Dilma e de Michael Temer, disse que recebeu há seis dias a notícia do mandado de prisão por dever pensão alimentícia, mas que até agora não recebeu qualquer intimação.
“Estou tranquilo e com a consciência em paz, acreditando que a Justiça de Deus e dos homens será feita. Ao povo do Rio Grande do Norte – que me conhece como político e pai – meu agradecimento por tantas mensagens que já recebi com palavras carinhosas de apoio e conforto nesta hora de dor”, afirmou na nota. Com informações de Metrópoles.
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