O plano de investimentos da Petrobras para os próximos cinco anos prevê a distribuição de até US$ 35 bilhões (R$ 185 bilhões pela cotação atual) em dividendos. A empresa espera uma arrecadação do mesmo valor de venda de novos ativos no período.

O plano reduziu em 27% o valor dos investimentos para cinco anos, em relação à estimativa anterior, sob o argumento de que a Petrobras precisa focar em projetos mais rentáveis para conseguir reduzir sua dívida e remunerar acionistas em um cenário de petróleo mais barato após a pandemia.

Foi o segundo corte de investimentos da gestão Roberto Castello Branco e reforça a estratégia da companhia de concentrar suas atividades no pré-sal, que receberá 60% dos US$ 55 bilhões (R$ 291 bilhões) previstos para o período. Com menos aportes, a empresa espera atingir a meta de redução da dívida para US$ 60 bilhões (R$ 318 bilhões) em 2022.

O plano de investimentos da Petrobras para os próximos cinco anos prevê a distribuição de até US$ 35 bilhões (R$ 185 bilhões pela cotação atual) em dividendos. A empresa esperauma arrecadação do mesmo valor de venda de novos ativos no período.

O plano reduziu em 27% o valor dos investimentos para cinco anos, em relação à estimativa anterior, sob o argumento de que a Petrobras precisa focar em projetos mais rentáveis para conseguir reduzir sua dívida e remunerar acionistas em um cenário de petróleo mais barato após a pandemia.

Foi o segundo corte de investimentos da gestão Roberto Castello Branco e reforça a estratégia da companhia de concentrar suas atividades no pré-sal, que receberá 60% dos US$ 55 bilhões (R$ 291 bilhões) previstos para o período. Com menos aportes, a empresa espera atingir a meta de redução da dívida para US$ 60 bilhões (R$ 318 bilhões) em 2022.

“A Petrobras não vai ficar menor, vai ficar mais forte. Você pode ter muitos negócios e ser um gigante de pés de barros”, defendeu Castello Branco em evento para detalhar o plano de negócios a analistas nesta segunda (30).

Em outubro, a companhia alterou sua política de dividendos, permitindo a distribuição de recursos mesmo em anos de prejuízo. A mudança permite ainda pagar valores maiores do que o mínimo previsto em lei quando a dívida estiver abaixo da meta de US$ 60 bilhões.

No evento desta segunda, a diretora de Finanças e Relações com Investidores da estatal, Andrea Almeida, disse esperar que os maiores volumes de dividendos ocorram a partir de 2023, já que nos anos anteriores o fluxo de caixa livre ainda deve ser destinado principalmente à redução da dívida.

O plano prevê geração de US$ 150 bilhões (R$ 795 bilhões) no período: até US$ 35 bilhões (R$ 185 bilhões) em venda de ativos e o restante com geração de caixa de suas operações. Os gastos preveem, além dos investimentos e dos dividendos, o pagamento de até US$ 35 bilhões em dívidas e de mesmo valor em amortização de arrendamentos de plataformas.

Na abertura do evento, Castello Branco disse que a ideia é “privilegiar valor sobre volume [de produção]” e que só projetos viáveis com petróleo a US$ 35 (R$ 185) serão aprovados. Ele afirmou ainda que a empresa se esforça para implantar uma “cultura de geração de valor”, com base na meritocracia. (Folha de S.Paulo)

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