METRÓPOLES – Após matar dois jovens por confundir um macaco hidráulico com uma arma, um colega do sargento Carlos Fernando Dias Chaves disse que o policial “estava trabalhando com ódio”. As informações são do jornal Extra.

A conversa foi obtida a partir de uma ligação interceptada com autorização da Justiça. Na ocasião, o PM afirmou que o sargento “ficava falando que ia matar, matar e com isso deixou de ser profissional”.

As escutas fazem parte de um inquérito que foi aberto para investigar o recebimento de propinas por policiais militares do 41º BPM. Na ligação, eles comentavam a ação que culminou na morte dos dois jovens.

Quatro anos depois, o sargento ainda não foi julgado nem preso pelos crimes. Durante a conversa, o policial também afirma que o sargento tentou fugir do local. No depoimento, o Carlos Fernando acusou os jovens de fazerem “disque drogas”.

Quando foram assassinados, Thiago Dingo, de 24 anos, e Jorge Lucas Paes, 17, estavam a caminho de uma oficina mecânica, no Rio de Janeiro. Eles pretendiam devolver um macaco hidráulico que pegaram emprestado para ajudar um conhecido a consertar uma kombi quebrada.

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