A Polícia Civil do Amazonas (PC–AM), juntamente com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref/Deic), prendeu, na tarde de terça-feira (05/01), três pessoas pela prática do crime de estelionato. A vítima é um idoso de 70 anos, residente em Manaus, que teve um prejuízo de R$ 4.800.

De acordo com a delegada Débora Barreiros, titular do 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP), o golpe ocorreu na segunda-feira (04/01) e, no mesmo dia, a delegada entrou em contato com o Gref/Deic para repassar todas as informações apuradas por meio das investigações feitas por sua equipe, em Manaus, o que deu início às diligências em Goiás.

O crime de estelionato, conhecido como “golpe do novo número”, consiste em entrar em contato com a vítima, via WhatsApp, e dizer que o limite do cartão de crédito foi excedido naquele dia, utilizando de uma foto de algum conhecido ou parente para dar maior veracidade ao ato. Em seguida, é pedido para fazer a transferência de uma quantia. Como a filha da vítima e outros familiares estavam fazendo exames para Covid-19, na oportunidade, foi feita a transferência de R$ 4.800, na crença de que o valor seria para essa finalidade.

“Ele sofreu o golpe aqui (em Manaus) e quando percebeu que tinha feito o depósito e era uma fraude, registrou um Boletim de Ocorrência (BO). Nós verificamos que a agência bancária era em Goiânia e que a pessoa já até tinha sacado o dinheiro. Porém, todo o ato criminoso foi orquestrado naquela cidade”, detalhou Deborah.

Conforme a autoridade policial, os envolvidos no ato criminoso foram presos, sendo eles o responsável pela conta bancária, o responsável por fazer o saque dos valores e o intermediário que fez o contato entre os dois. As prisões se deram em três locais diferentes (Vila Alvorada e Vila União, em Goiânia e Jardim Maria Inês, em Aparecida de Goiânia). Na casa dos criminosos, foram encontrados dezenas de cartões de titularidade de outras pessoas, além de maquinetas e máquinas de cartão de crédito utilizadas para gastar o limite das vítimas.

Segundo a PC-GO, as investigações continuam a fim de identificar outras pessoas que venderam/alugaram suas contas bancárias para os criminosos, e de outros criminosos que se beneficiaram do esquema. Todos foram recolhidos no presídio e estão à disposição da Justiça. O inquérito policial deve ser concluído em dez dias.

Artigo anteriorEduardo Braga busca apoio do PT para derrotar Pacheco no Senado, diz Congresso em Foco
Próximo artigo‘Bora pro Parque?’ ganha versão para plataforma digital