“O Interior do Amazonas será verde e amarelo” é o título do artigo assinado pelo coronel da reserva, Alfredo Alexandre de Menezes Júnior. O artigo é longo, as impropriedades, que já não surpreendem ou incomodam, maiores.

O que incomoda é a narrativa, o tópico frasal usado na construção do texto: “..creio, que estamos levando uma mensagem de fé e otimismo, despertando um sentimento de brasilidade e esperança que é possível ser mais, ser maior e muito melhor”.

Nada mais falacioso e, historicamente, fora de contexto.

Por acaso existe no Brasil um povo com mais fé, otimismo e sentimento de brasilidade do que o do interior do Amazonas? Não, não existe.

O que seria do Amazonas, hoje, se o povo que habita o seu interior fosse despojado de tais sentimentos? Como sobreviver num país de ultrajantes desigualdades sem fé, otimismo e sentimento de brasilidade?

Não, o sofrido e desprezado povo do interior do estado não precisa dos incentivos do coronel da reserva para ser mais brasileiro e assumir as cores verde-amarelo.

O que o ribeirinho precisa é de respeito, ser lembrado com dignidade e tratado sem preconceito. O resto é falácia, conversa para boi dormir, blablablá.

O longo e enfadonho artigo trata do périplo em torno de 50 municípios do interior para conversar “com pessoas simples, empresários e lideranças politicas de todas as tendências”.

A esquerda, ou a sociedade de tendência esquerdista, é a exceção. Com ela, a esquerda, Menezes não quer conversa.

Sabem por quê? Porquê, segundo o autor de “O Interior do Amazonas será verde e amarelo”, “esses estão sempre em estado de fúria e intransigência, pensam apenas no próprio umbigo e pouco se importam com o estado de abandono que vive a sua cidade”.

E para não dizer que “não falou de flores”, Menezes diz que prefeito de São Gabriel da Cachoeira é uma lástima e que “em 2018 um poste chamado Haddad venceu as eleições em 60 municípios do nosso interior”.

Quanta contradição e preconceito. Não seria isso intransigência, fúria na sua mais elevada interpretação?

Por que contestar a vontade soberana do povo que votou em um candidato de esquerda depois de ser recebido, como escreveu, com fidalguia por esse mesmo povo?

Não será assim que o jogo será mudado no interior do Amazonas ou em lugar algum, como escreveu Menezes.

Macaco não olha para o próprio rabo. O macaco só olha no rabo o outro”!

Confira o Artigo

O interior do Amazonas será verde e amarelo…

A minha mensagem é sempre pelo Brasil, dessa forma que estou visitando todo interior do estado do Amazonas. Estive desde fevereiro deste ano em 50 municípios, estamos tendo uma receptividade muito além das nossas expectativas, principalmente pelo fato, creio, que estamos levando uma mensagem de fé e otimismo, despertando um sentimento de brasilidade e esperança que é possível ser mais, ser maior e muito melhor.

Essa jornada a qual tenho me dedicado, não tem bandeiras, tem as cores verde e amarelo, estamos conversando com pessoas simples, empresários e lideranças politicas de todas as tendências, com exceção, naturalmente, da esquerda, esses estão sempre em estado de fúria e intransigência, pensam apenas no próprio umbigo e pouco se importam com o estado de abandono que vive a sua cidade, maior exemplo é São Gabriel da Cachoeira, onde o prefeito é uma lástima, um desastre, que nada faz pelo seu município, com esse tipo não há diálogo, mas, um projeto de mudança em 2024.

Essa semana, nossa “CARAVANA DO BEM” esteve em Tapauá, Lábrea, Boca do Acre, Envira, Eirunepé, Itamarati, Carauari e retornei mais uma vez a Coari, que, tudo indica, em breve terá eleições para Prefeito e nós, vamos apoiar um candidato nesta cidade, estamos construindo uma aliança alicerçada num projeto que prevê uma mudança nos conceitos de gerenciamento da cidade, um município riquíssimo que não consegue proporcionar a sua população uma qualidade de vida compatível com as suas riquezas, poucos se beneficiam em detrimento de muitos, quase todos. Quem sabe não será por Coari o início de uma grande revolução que o nosso interior tanto precisa, estarei atuante neste aspecto. 

Uma questão que muitos precisam entender é que em 2022 as eleições serão nacionais e estaduais, as contendas municipais devem ficar em compasso de espera, a missão maior agora é a reeleição do Presidente Bolsonaro. Em 2018 um poste chamado Haddad venceu as eleições em 60 municípios do nosso interior, as pessoas não tinham a menor ideia, quase nenhuma noção do que estavam fazendo, é a precariedade da informação que simplesmente não chega a quem precisa entender o gravíssimo momento que vive o Brasil, agora deferirá, a realidade se impõe, os fatos são incontestáveis, o Brasil enfrentou a maior crise sanitária registrada na humanidade, o governo federal com sua coragem e competência não aderiu ao “fica em casa e a economia nós vemos depois”, teve atitude e a iniciativa, entre tantas ações, de criar o “Auxilio Emergencial”, foram quase 5 mil reais para milhões de pessoas sobreviverem, enfrentarem a pandemia sem viver momentos ainda mais dramáticos, fez o PRONAMPE para fomentar as micros e pequenas empresas e manter a roda da economia girando, protegeu os empregados que não podiam trabalhar, enfim, foram inúmeras medidas que salvaram o nosso país, é justamente essas informações que estamos levando para os interioranos, como a nossa grande mídia está em crise de abstinência, temos que fazer a nossa parte, levar a verdade para quem ainda a desconhece, exatamente isso fará a diferença nas próximas eleições.

Minha visita à calha do Purus e Juruá foi uma consagração, fui recebido com festa e fidalguia em todas as cidades, sinal claro que todos estão conseguindo captar a nossa mensagem, estamos numa jornada de fé e esperança e agora definitivamente precisamos de coragem para mudar e assim faremos, vai dar certo, vamos virar o jogo no interior.

Selva!

Artigo anteriorEmpresário que infectou mulheres com HIV ficará em prisão domiciliar
Próximo artigoIpaam prepara técnicos da Sempa e Sedema para agilizar licenciamentos de atividades agropecuárias de Parintins