O prefeito Arthur Neto (PSDB) que foi a Brasília acompanhar de perto votação da PEC da ZF que foi aprovada nesta quarta-feira, 16, em dois turnos que prorroga os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos disse ter ficado feliz com as etapas necessárias vencidas graças ao esforço de todos.

“Os deputados federais construíram o acordo da prorrogação, por 50 anos, da Zona Franca de Manaus. Hoje, os senadores cumpriram a parte que lhes cabia. E os incentivos fiscais, que protegem a ZFM, já estão prorrogados por mais 50 anos”, comemorou Arthur, que acompanhou toda a votação desde a CCJ até as votações em plenário.

“Ao encerrar a votação no plenário, com a vitória justa da Zona Franca, estaremos encerrando uma frente de batalha e iniciando outra. Desta vez, por mais investimentos em infraestrutura – portos, aeroportos, estradas como a BR-319, por exemplo – para escoarmos nossa produção para o mercado nacional e internacional. Precisamos investir em logística, em capacitação de mão-de-obra, em desenvolvimento de tecnologias. Precisamos garantir competitividade aos nossos produtos. A prorrogação dos incentivos fiscais, por si só, não garante, a longo prazo, a sobrevivência da Zona Franca. Ela precisa se fortalecer, buscar novas vertentes como a biotecnologia, por exemplo”, disse.

Arthur agradeceu aos deputados federais que iniciaram a grande costura de apoios para a aprovação definitiva da prorrogação da Zona Franca; agradeceu aos senadores que, por unanimidade na CCJ e maioria no Senado, garantiram o resultado final. “É uma vitória de todos, sem heroísmos nem salvadores da pátria. Isso é fruto da união e do consenso”, afirmou.

Também acompanharam a votação o governador do Amazonas, José Melo, e todos os integrantes da bancada federal do Estado. Melo disse que a aprovação da PEC abre caminho para que a Zona Franca se volte à bioindústria. “É o início de uma nova Zona Franca”, assegurou.

Durante a votação na CCJ, o senador Aloysio Nunes, líder do PSDB, lembrou que a batalha que está se encerrando agora teve início com Arthur Virgílio Neto que conseguiu aprovar, em 2008, uma PEC prorrogando os incentivos por mais 10 anos, que “adormeceu” na Câmara dos Deputados. Em seguida, Arthur apresentou outra Proposta de Emenda à Constituição (PEC 29/2010), prorrogando os incentivos até 2073. A PEC acabou não sendo votada, uma vez que Arthur deixou o Senado em 2010.

“Arthur Virgílio, com a sua eloquência, influência política e ardor na defesa da matéria, foi o grande responsável para que ela virasse absolutamente consensual na bancada do PSDB”, resgatou.

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