O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e o govenador do Amazonas, José Melo, concederam, nesta quarta-feira, 11, a última entrevista coletiva antes do início dos jogos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014TM. O encontro com os jornalistas foi realizado na sala de imprensa da Arena da Amazônia Vivaldo Lima. Um balanço das ações realizadas pelo poder público municipal e estadual foi apresentado, destacando-se os investimentos em infraestrutura, estádios, qualificação profissional e empregos gerados.

O prefeito de Manaus lembrou que foram apenas 17 meses para preparar a cidade para receber o Mundial. Assim mesmo, foi possível avançar bastante na requalificação da malha viária, além da criação de novos aparelhos nas áreas de mobilidade urbana e saúde.

“Preparamos perfeitamente 62,5 quilômetros de ruas do chamado Quadrilátero da Copa e, mais, conseguimos levar os serviços para outras áreas da cidade, totalizando mais de 100 quilômetros de vias totalmente recapeadas. Sem falar nas obras de embelezamento, refazendo calçadas, sarjetas, meios-fios e iluminação pública, a exemplo do que pode ser visto na avenida Djalma Batista”, destacou Arthur.

Ainda segundo o prefeito, o Bus Rapid System (BRS), mesmo em fase de implantação, foi um grande passo para a construção de um novo modal da mobilidade urbana. “Não tivemos tempo hábil para pensar em outro modelo e o BRS é uma solução barata e efetiva, uma vez que serve como suporte para a implantação de outras tecnologias, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) e até mesmo o Bus Rapid Transit (BRT). Vale pontuar que também requalificamos os terminais de integração T3, T4 e T5, bem como executamos a reforma e criação de novos abrigos do transporte coletivo”, explicou.

Quanto à saúde, Arthur ressaltou a ampliação e a preparação do pessoal dos serviços de atendimentos de urgência e emergência, sobretudo, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele também chamou a atenção para a reestruturação de alguns pontos turísticos, entre eles, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, os parques do Mindu e Ponte dos Bilhares, além do Complexo Turístico Ponta, que vai sediar a FIFA Fan FestTM.

“Não podemos esquecer o legado intelectual que esta Copa proporcionou para centenas de servidores da prefeitura que receberam qualificação nos idiomas inglês e espanhol. Isso é algo que vão levar para vida toda”, complementou o prefeito. “O que posso afirmar é que Manaus está pronta para receber e encantar os visitantes. Vai ser uma festa muito bonita e uma grande oportunidade para aprimorarmos o nosso potencial turístico”, finalizou.

Novas oportunidades

Para o governador do Amazonas, José Melo, a Copa deixará duas importantes conquistas para o estado: um novo Centro de Convenções e R$ 100 milhões de investimentos feitos na segurança pública. De acordo com o chefe do executivo estadual, todas as obras planejadas para o Mundial foram concluídas.

“Ontem (terça-feira) à noite, finalizamos o que faltava para garantirmos os estacionamentos dos torcedores. Com isso, concluímos todo o nosso cronograma de obras para esse grande evento que é a Copa do Mundo. Nossa Arena já foi considerada a mais bonita do Brasil e temos a convicção de que faremos uma bela festa”, garantiu Melo.

Ainda sobre a Arena da Amazônia, o governador disse que uma empresa foi contratada para realizar um estudo sobre a funcionalidade da Arena após Copa. “A partir desse estudo vamos decidir a melhor maneira de tornar o nosso estádio algo que traga muito mais orgulho e riqueza para o Amazonas, seja sediando jogos do Campeonato Brasileiro ou outros grandes eventos”, avaliou.

Segundo o Governo do Estado, foram 16 mil novos empregos gerados por conta das obras da Copa, além de 26 mil pessoas que receberam treinamento. Por meio da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) serão oferecidas mais de 900 atrações culturais, envolvendo mais de 15 mil artistas locais.

Artigo anteriorPrefeitura monta esquema especial de serviços durante a Copa
Próximo artigoAvião da Azul bate em urubu e segurança de pouso no aeroporto de Parintins volta ser discutida